sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Durkheim e Tropa de Elite 2



  Émile Durkheim demonstra que o fato social decorre da vida social, como uma norma coletiva com independência e poder de coerção sobre um indivíduo, levando ele a se acostumar com regras. No filme ele mostra um sistema de alto poder militar e político sobre a sociedade. É colocado como algo natural, como uma lei de sobrevivência, onde sobrevivem apenas os mais fortes. Émile mostra que essa vontade de “querer ser forte’’ é um reflexo que as instituições sociais impõem a indivíduos, mesmo as pessoas com seu modo de agir, pensar e sentir. O que ele que dizer é que mesmo que você se case e goste de ser casado, isso não é algo seu, mais sim que a sociedade lhe impõe, mais não descartando a idéia de sentimento. O problema é numa sociedade que é normal se casar, ele será coagido por diversos preconceitos.
Na democracia brasileira onde o individuo tem o direito de expressar seu direito e aquilo que quer, essa tal participação do individuo na sociedade muitas vezes não acontece na prática. As sanções que deveriam aplicar penalidades por determinadas condutas que violem tais regulações, não funciona para todos e entre todos. Para explicar essas sanções Durkheim consiste em dois tipos de sanções: as legais que são prescritas na sociedade, e definem o tipo de conduta que a sociedade tem sobre a infração, e as naturais que surgem como formas instrutivas da regras de conduta.  Assim o filme aborda bem a prática e de como é o poder estatal que temos hoje no Rio de Janeiro. Um sistema de corrupção, onde o policial que deveria combater o crime, ou o político que não deveria comprar votos, eles se unem formando um esquema criminoso.

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