sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Corrupção de Estado

Comparando algumas informações de Dunkheim, um estudioso da sociologia, com o filme Tropa de Elite 2, um filme de ficção científica que aborda problemas de corrupção do Estado contra a sociedade, mostra alguns desentendimentos do que a sociedade deveria ser e o que ela realmente é.
No longa metragem, onde a história acontece no Brasil, mostra a corrupção que alguns policiais, representantes do Estado, têm com os traficantes e moradores de uma favela do Rio de Janeiro. Eles mantém um acorto com que consiste em que os traficantes pagam monetariamente e em bens aos policiais para manterem sua liberdade, para não serem assassinados e/ou perseguidos. O que realmente deveria acontecer seria que os policiais estabelecessem algum tipo de penalidade aos traficantes, Dunkheim chama isso de sãoções legais que são prescritas pela e para a sociedade em forma de leis; a relação dos policiais corruptos com os moradores é de uma troca de bens e serviços onde bens seriam as quantias em dinheiro e materiais que os habitantes da favela são obrigados a dar em troca dos serviços dos policiais, serviço esse que é de defender os moradores dos próprios defensores.
Ainda comentando sobre os indivíduos que, no filme, vivem em uma determinada favela do Rio de Janeiro, pode-se dizer que a coerção social na visão de Dunkheim é exercida pelos policiais fora da lei. A coerção social é a força com que os fatos são exercidos sobre os indivíduos, levando-os a conformarem-se às regras da sociedade em que vivem, independentimente da uma vontade e/ou uma escolha. Comparando a recente frase com o filme, os policiais corruptos são uma força que de algumas formas fazem com que os traficantes e moradores que habitam naquela favela se conformem com as regras impostas pelos oficiais de polícia.
Contudo, ao decorrer do filme é demonstrado que a corrupção no Brasil não inclui apenas alguns representantes da segurança civil, mas também há militares, apresentadores de TV (ou mídia), políticos e outros envolvidos. Para Dunkheim, o fato social se repete, ou seja, é percebido que toda essa bagunça cresce e se amplia durante o filme, formando uma percepção de que não são casos isolados e recentes que resultam na ideia de um grande e enraizado sistema corrupto.

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