terça-feira, 8 de novembro de 2011

Ética na Pós-Modernidade

A Pós-Modernidade é traçada como a época das incertezas, das fragmentações, da troca de valores, do imediatismo, da enfermidade, da estética, do narcisismo, do consumo ansiado. A educação recebida dos pais e das escolas, os valores como ética, moral e caráter, a religião, a solidez do casamento e da família, estão perdendo espaço para novas formas de comportamento regidas pelas leis do mercado, do consumo.
As atividades humanas e tecnológicas estão cada vez mais rápidas. Empresas investem em avanços tecnológicos para ter mais economia, agilidade e eficiência nas funcionalidades. Além disso, as empresas procuram menos capital físico (empregados e trabalhadores) e mais qualificação do mesmo. Todas essas exigências das empresas e multinacionais pós-modernas é para obter o maior lucro econômico possível; essas associações organizadas para explorar negócios têm seus interesses primordiais no lucro, muitas delas não se importam com a qualidade de vida das pessoas que trabalham para elas, querem os melhores profissionais pagando o menos preço. Com isso empresas lutam contra empresas para obter o maior lucro monetário (em dinheiro) explorando pessoas que usam cada vez mais horas do seus dias para terem uma ótima qualificação e se dá o máximo a essas empresas para ganhar o mínimo possível que elas desejam.
Entre alguns problemas da sociedade,as pessoas se tornam doentes psicologicamente ou fisicamente mais rápido do que antes, pois a correria e competição no trabalho afetam sua vida pessoal e profissional. Mesmo com essas dificuldades, a estética é colocada como padrão de beleza pela sociedade e pela mídia, isso é ansiado por muitos indivíduos da sociedade, mesmo em que alguns casos o indivíduo tem danos físicos e psicológicos. Consumir, comprar e gastar dinheiro se tornou para muitas pessoas um vício que faz com que elas comprem mais do que podem, e o que permite isso são os cartões de crédito, cheque especial e outros processos financeiros que os bancos e financeiras usam de forma a ganhar lucro monetário sobre o cliente.
Os pais têm cada vez menos tempo de ficar com seus filhos e dar uma educação que seria comum em sua criação, mas isso vem mudando de geração e geração junto com valores éticos dados pela escola em pró de formar cidadãos honestos e respeitosos. Essa diferença na educação dada pelos pais e pela escola a seus filhos e alnos são vistas mais no âmbito profissional onde muitos profissionais procuram e conseguem subir de cargos na empresa de modo a se sobrepor aos seus colegas de trabalho de maneira não ética e não profissional. As empresas estão parecendo um ringue, onde os funcionários lutam para serem melhores que os outros, seja dentro ou fora do que chamamos de respeito e ético. Entre outras mudanças, uma delas está no casamento que na pós-modernidade os indivíduos não se esforçam para manter como feito anos atrás, o tabu está quase derrubado e o casal não tem tanta dificuldade em separar-se diante da reação da sociedade e diante as leis jurídicas.
Vivi-se numa época de grande bagunça e de pouca solidariedade. São tempos de alta competitividade guiados pela lógica da acumulação de bens e das aparências. Em nome dessa nova ideologia, os indivíduos se permitem agir passando por cima de valores que sequer chegaram a formar. O que importa é ser reconhecido, ser admirado, ter acesso a uma ifinidade de produtos e serviços e usufruir o máximo do prazer.

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