sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

POBREZA RELATIVA

Ao iniciar o estudo sobre a pobreza relativa devemos levar em consideração um ponto: a pobreza só existe porque do outro lado da balança há a riqueza, pois é o parâmetro de medida. Não se tem como medir a pobreza se não houver a riqueza, por isso que o conceito de pobreza é relativo porque, para existir alguém pobre, é necessário que exista alguém rico. Se por algum acaso todos possuíssem o mesmo bem estar material, o conceito de pobreza não poderia ser aplicado. É preciso, portanto, que exista uma desigualdade de bem estar. Querer acabar com a pobreza significa querer acabar com a riqueza.
A linha relativa de pobreza usa o conceito de relação entre um certo grupo considerado pobre, comparando-o com o total da população, assim estipula quantidade de indivíduos com renda inferior a um determinado valor corresponde a um percentual da renda média ou mediana, como por exemplo, 30% da renda média. Com isso, aquelas pessoas ou famílias que possuem renda abaixo deste determinado
valor são identificadas como pobres. Como vantagem, leva em consideração aspectos distributivos que as pessoas possam valorar, porém tem como desvantagem o fato de sofrer alteração toda vez que houver uma mudança na distribuição de renda da população, não possibilitando observar se uma variação na pobreza é devido à alteração no valor da linha ou no nível de renda das pessoas.

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